Frutas em pó estão à venda na Loja do Jardim

 

Frutas em pó

Além de nutritivas, ajudam a emagrecer

 

 

Que tal abastecer a despensa com as frutas em pó?

Além de práticas, elas são nutritivas e ótimas alternativas para turbinar a alimentação diária

 

A proposta dos alimentos em pó veio para ficar. No começo, os cereais e os grãos dominavam o pedaço com alto teor de fibras e outros princípios ativos ligados ao emagrecimento saudável. Pois bem, agora é a vez das farinhas de frutas conquistarem adeptos. Elas também têm fibras, mas a novidade é que carregam nutrientes importantes e enriquecem as refeições. Bons exemplos são as farinhas de maçã, banana-verde, laranja-amarga e maracujá.

 

Farinha de banana-verde

Comer a fruta antes do amadurecimento não parece ser boa ideia. E em sua forma in natura, realmente não é. A saída é apostar no consumo da farinha de banana-verde (Musa spp.). O xis da questão é um nutriente que só é encontrado antes que a fruta esteja madura: o amido resistente, um tipo de carboidrato que não é digerido pelo nosso organismo e possui ação parecida com a das fibras.

 

Um estudo realizado com diabéticos na Nova Zelândia comprovou os benefícios da substância no controle da glicemia. A nutricionista do Hospital Samaritano explica que o alimento é bom para diabéticos, porque o amido retarda a absorção de glicose e evita picos de glicemia.

A farinha também apresenta benefícios contra o câncer intestinal. "Ao chegar ao intestino grosso, o amido resistente é digerido pelas bactérias, produzindo substâncias benéficas tanto para o órgão quanto para o organismo em geral", atesta a nutricionista.

 

E os benefícios dessa fermentação vão além. "Por servirem de alimento às bactérias benéficas do nosso intestino, a substância também é responsável pela melhora do sistema imune, já que a maioria das nossas células de defesa é fabricada no órgão", explica Barbara Sanches.

Abra os olhos e aceite umas colheradas, pois a farinha também ajuda na saúde da visão. "Há evidências de que os compostos presentes na farinha aliviam o cansaço dos olhos, diminuindo a degeneração macular e melhorando a circulação nos pequenos vasos oculares, evitando danos à visão. Porém, mais estudos devem ser realizados", conta a nutricionista do Hospital Albert Einstein.

 

Farinha de maçã

 

Você já deve ter ouvido falar em pectina, certo? Saiba que tanto a farinha de maçã (Malus sp) quanto a fruta in natura são ricas na substância. O nutriente é um tipo de fibra solúvel que não é absorvido pelo organismo e se liga facilmente à água, transformando-se em uma espécie de gel, que reduz a absorção de gorduras e açúcares e protege a microbiota intestinal. "Ela é eficaz na regulação dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos, além de prevenir doenças degenerativas e crônicas, como câncer de cólon e reto, aterosclerose e diabete", explica a nutricionista Michelle Leite Oliveira, do Serviço de Nutrição Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.

 

Segundo a especialista, a pectina também contribui para a perda de peso, já que ocupa espaço no estômago, proporcionando sensação de saciedade e fazendo que a pessoa coma menores quantidades na hora da refeição. Além disso, a absorção da glicose de forma lenta minimiza os picos de insulina, evitando a transformação do açúcar em gordura.

 

A maçã em pó também exerce um efeito benéfico em pessoas que sofrem com dores articulares. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, o alimento é fonte de ácido málico, que age diretamente no sangue e nos tecidos, eliminando o "lixo" originado pelo metabolismo, responsável pela inflamação nas articulações. Outro ponto a favor é a presença de quercetina, que possui ação anti-inflamatória.

 

Farinha de laranja-amarga

 

O suco de laranja faz um enorme sucesso nos bares, restaurantes e lanchonetes. Além de saboroso, ele também é muito nutritivo. Mas será que desta forma você está aproveitando todos os benefícios da laranja? Infelizmente, não. Quando chupamos uma laranja ou tomamos o seu suco, desprezamos a casca e o bagaço, que contêm óleos essenciais e fibras, principalmente as do tipo solúvel. Coisa que não acontece quando consumimos a farinha, já que ela é feita com essas partes da fruta.

 

A farinha de laranja-amarga (Citrus aurantium) ficou famosa por ajudar a enxugar alguns quilinhos. O alimento possui um composto bioquímico chamado sinefrina, que aumenta o metabolismo e promove a quebra de gordura. "O composto é estimulante e acelera as reações do organismo, auxiliando no emagrecimento", explica a nutróloga e médica ortomolecular Liliane Oppermann, de São Paulo.

 

Assim como a farinha de maçã, o alimento também possui a pectina, que aliada a uma alimentação equilibrada também contribui para o emagrecimento. Sendo assim, a docente adjunta do curso de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rosana Farah, explica que a farinha melhora o funcionamento intestinal e diminui as taxas de colesterol e o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pois "sequestra" o mau colesterol (LDL) das artérias e o elimina pelas fezes.

 

Farinha de maracujá

 

Facilmente encontrada em casas de produtos naturais, a farinha é proveniente da casca da fruta, onde estão depositadas boas quantidades de pectina (olha aqui de novo). Essa substância dificulta a absorção de gorduras, carboidratos e açúcar, diminuindo os riscos de diabete. E os benefícios não param por aí. O nutriente também carrega, durante a digestão, parte do colesterol vindo de outros alimentos, facilitando a eliminação nas fezes. A melhor forma de consumo é misturar o alimento em sucos, vitaminas, iogurtes, frutas amassadas ou picadas. Dica: a farinha também pode ser ingerida sozinha, antes do almoço e do jantar, assim já estará pronta para captar as gorduras do que será consumido a seguir. E vale lembrar: a Food and Agriculture Organization (FAO), órgão das Nações Unidas, recomenda a ingestão moderada, ou seja, apenas 30 gramas diariamente. Em excesso, pode causar diarreia e até perda de nutrientes.

 

 

 

Saber usar é a dica para bons resultados

 

Sabendo escolher o tipo certo para a sua necessidade e sem fazer loucuras, como substituir refeições por um suco com uma colherada de algum alimento em pó, as farinhas podem (e devem) fazer parte do cardápio. Elas podem ser utilizadas em vitaminas, iogurtes, salada de frutas, mousses e preparações como pães, bolos, tortas e biscoitos.

 

De forma geral, de 1 a 2 colheres (sopa) por dia são suficientes para complementar a alimentação e obter os benefícios. O ideal é intercalar o uso dos tipos de farinhas, para que não haja uma monotonia alimentar.

 

Mas atenção para o alerta dos especialistas: quem aumenta a ingestão diária de fibras deve aumentar também o consumo de líquidos, caso contrário, o tiro sairá pela culatra e em vez de trazer benefícios, poderá prejudicar a saúde.

 

Fonte de Pesquisa: Revista Vida Natural

 

 

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