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Algas
Riqueza nutricional que vem do mar
Além das vitaminas, dos sais minerais e dos polissacarídeos, as algas têm elevado teor de carboidratos diversos - e o mais importante,
proteínas de notável qualidade, por conter todos os aminoácidos essenciais.
Dizem que as algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio
pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente.
As algas marinhas habitam os oceanos há mais de 2 bilhões de anos e seu uso não é recente. Há registros de 3 mil anos a.C referindo-se à utilização de algas marinhas pelos chineses: eles usavam algas marinhas secas, prensadas, defumadas ou em pó para tratamentos diversos, como queimaduras e ferimentos na pele.
Na antiga Roma, Plínio relatava o uso de certas espécies de algas marinhas pelas mulheres, para manter a beleza da pele e dos cabelos. Na Grécia o seu consumo também era muito difundido.
O costume de utilizar as algas foi se perdendo ao longo do tempo no Ocidente. Entretanto, os povos orientais mantiveram o hábito do consumo e se beneficiam de suas excelentes propriedades nutricionais.
Existe uma grande diversidade de espécies de algas, distribuídas em várias divisões. Todas são muito importantes pela produção primária, ou seja, por meio da fotossíntese as algas produzem matéria orgânica que possibilita o desenvolvimento de redes alimentares, que geralmente incluem o homem. As principais divisões de algas são:
Bacilariófitas ou diatomáceas - algas unicelulares ou coloniais, cuja parede é composta por silica e, por isso, ficam muito transparentes, brilhantes e com muitos desenhos. Ocorrem em grande quantidade principalmente em águas costeiras e lagos.
Dinófitas ou dinoflagelados - algas unicelulares flageladas, cuja parede é formada por placas de celulose, que assemelham-se a uma armadura. São muito abundantes em alto mar e em lagoas. Algumas são bioluminescentes, tornando a água brilhante à noite, e outras produzem fortes toxinas que, quando em altas concentrações, podem matar os animais aquáticos e até intoxicar o homem.
Clorófitas - são algas verdes, unicelulares ou multicelulares, cujas células assemelham-se às dos vegetais traqueófitos. Ocorrem em toda parte, no mar ou no continente. Algumas são comestíveis, outras constitui-se em importante fonte de cálcio na fabricação de ração, e outras são utilizadas na fabricação de xampus.
Feófitas - são algas pardas, multicelulares, em geral com talo parenquimatoso, podendo atingir vários metros de comprimento. Ocorrem apenas no bentos marinho e são mais abundantes em águas frias. Possuem grande importância econômica importantes por serem comestíveis e, principalmente, por serem utilizadas na indústria para extração de alginato - matéria prima na indústria de laticínio e conservas, de panificação e massas, tintas, de cosméticos e de sorvetes, entre outras.
Rodófitas - são algas vermelhas, em geral multicelulares, com talo filamentoso ou pseudoparenquimatoso. Ocorrem principalmente em águas marinhas e no bentos, apresentando maior diversidade em águas tropicais. São, como as feofíceas, muito importantes economicamente, devido à extração principalmente de agar e a carragenana. São também muito importantes por construírem substratos duros, como na maioria dos recifes do Brasil, pela consolidação de sedimentos através da deposição de calcário.
As algas verde (Clorófitas) são as mais facilmente encontradas para consumo no mercado, especialmente em lojas de produtos japoneses. Já as algas vermelhas são consideradas as mais ricas do ponto de vista nutricional. Algumas espécies, como as Glacilárias, contem muitas vitaminas e proteínas de elevado valor biológico.
Riqueza do mar
Dizem que as algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente.
As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese. Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante.
Como cada célula das algas marinhas é um organismo completo, ela contém todos os elementos necessários às suas funções. Assim, as vitaminas e os elementos minerais obtidos a partir dos sais dissolvidos na água do mar estão presentes como biocatalizadores da respiração, da síntese do crescimento e da decomposição. Dentre os elementos presentes, há concentrações diversas de cálcio, fósforo, sódio, magnésio, ferro, cobre, manganês, potássio, vanádio, iodo, etc., num total de aproximadamente 60 elementos diferentes.
Dentre as vitaminas destacam-se o betacaroteno, o complexo B e as vitaminas C, D, E, K. O iodo, que comanda o metabolismo humano a partir da glândula tireóide, é obtido principalmente em dietas que incluem algas marinhas.
Além das vitaminas, dos sais minerais e dos polissacarídeos, as algas têm elevado teor de carboidratos diversos - e o mais importante, proteínas de notável qualidade, por conter todos os aminoácidos essenciais (leucina, isolucina, valina, triptófano, fenil-alanina, arginina, histidina, lisina, metionima treonina e alanina).
As algas marinhas da espécie Gracilaria (Rodoficeas Vermelhas), são ricas em nutrientes, proteínas, vitaminas e minerais e oligoelementos, além de conter mais proteínas que a carne animal e também os aminoácidos essenciais que formam o colágeno do corpo, dando resistência e elasticidade aos tecidos. Isso explica porque as algas marinhas têm ajudado muitas pessoas a emagrecer sem flacidez, com a pele resistente e os cabelos revitalizados.
Produtos à base de Algas estão à venda na Loja do Jardim