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Aromaterapia como alternativa
para o bem estar
O bem estar começa pelo prazer que determinado aroma lhe causará. Ao inalar um óleo essencial, este ativa três tipos de memória olfativa - pessoal, cultural (territorial) e genética. Estes aromas vão diretamente para o cérebro, ativando também glândulas do sistema endócrino, que induzirá a produzir alguns hormônios, como a adrenalina, ou a endorfina, gerando um equilíbrio fisiológico e emocional.
Por: Valéria Trigueiro*
Muito se fala sobre medicina alternativa, entretanto, gosto de tratar o assunto como terapia complementar, já que o termo "medicina" pode parecer a alguns pretensioso, ou mesmo a palavra "alternativa" pode ser confundida como "substitutiva".
Não trato o assunto como uma coisa, nem outra. Tenho a aromaterapia como uma volta ao nosso estado natural, ou seja, mais humano. Lembro-me de minha avó fazendo chazinho de hortelã contra dores no estômago, chás de erva doce contra gases e xarope de agrião com folhas de eucalipto para a tosse. Minha avó não cursou universidade, ou algo equivalente. Apenas, através da tradição oral, aprendeu e utilizou o que a natureza oferecia, sem ônus algum.
Então, quando fui apresentada à AROMATERAPIA, foi de uma forma sem preconceitos, e é desta forma que lido com ela, apresentando a todos à minha volta, da forma mais simples possível, como requer o assunto. Entretanto, a ciência está presente neste tipo de tratamento, pois o que cura, é o princípio ativo contido em todas estas ervas, flores, resinas, folhas, etc. Porém não é só isto, pois o que determina a cura nestes casos, não é tão somente o princípio ativo das plantas, e sim, os efeitos que o aroma causam no ser humano, sendo determinado pelo próprio usuário. É seu nariz que determina se um aroma será bom ou ruim para você.
O bem estar começa pelo prazer que determinado aroma lhe causará. Ao inalar um óleo essencial, este ativa três tipos de memória olfativa - pessoal, cultural (territorial) e genética. Estes aromas vão diretamente para o cérebro, ativando também glândulas do sistema endócrino, que induzirá a produzir alguns hormônios, como a adrenalina, ou a endorfina, gerando um equilíbrio fisiológico e emocional.
Na realidade, quem determina o aroma que necessita, é a própria pessoa, aliado aos conhecimentos do profissional de AROMATERAPIA. Todas as folhas, flores, frutas, resinas, especiarias e sementes, têm uma personalidade específica, que na maior parte das vezes, analisando aroma, formato e até o lugar onde nascem, vão estar em perfeita consonância com a personalidade de quem os usa. Posso afirmar que não é apenas um caso de ver para crer, e sim de cheirar para adotar.
Fonte: www.bellarome.com.br
*Valéria Trigueiro é aromaterapeuta, mestre em Reiki e perfumeterapeuta - criação de perfumes personalizados "seu perfume - sua marca registrada".