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Paisagismo em parques arborizados

Por: Rodolfo Geiser

O projeto de um parque arborizado deve considerar, de início, o uso que se pretende do parque - se público ou particular - e as atividades que nele queremos exercer - seja simplesmente passear em bosques e áreas gramadas, em contato com a natureza; seja a prática de esportes, em contato com o verde - ou, ainda, a combinação de ambos. Em termos técnicos, chama-se combinação do lazer passivo com o ativo.
A partir destes elementos e da dimensão da área a ser projetada, definimos as áreas onde formaremos bosques, áreas livres, áreas gramadas, a pleno sol e a situação intermediária, onde as árvores estão isoladas, esparsas e podem ser apreciadas em sua conformação natural. Nesse último caso, chegamos a uma situação onde o ambiente está à meia-sombra - nem sombra total como nos bosques, nem a pleno sol das áreas livres.
Projeta-se o plantio de árvores isoladas, considerando-se sua dimensão adulta e distanciando-as entre 5, 10 ou mais metros. Nos bosques, as árvores são plantadas mais próximas - por exemplo, a 3X3 metros -, justamente para o crescimento ir se sobrepondo e, assim, obtermos a impressão de mata densa.
Quanto à seleção das espécies vegetais, devemos atentar para o princípio ecológico da "diversidade biológica", ou seja, selecionar o maior número possível de espécies vegetais diferentes, de preferência nativas da região onde desejamos formar o bosque. Isto será muito útil também para o futuro abrigo de animais silvestres.
Para criar bosques com aparência de mata nativa, devemos selecionar espécies que sejam pioneiras, secundárias e clímax; tal como ocorre na natureza.

Simplificando a explicação: pioneiras são as espécies mais agressivas e de rápido crescimento inicial, que dão abrigo às secundárias e clímax, mais exigentes em condições ambientais.

Entre as pioneiras destacam-se:
•angicos,
•bracatinga,
•guapuruvú.

Entre as demais, estão as madeiras de lei, como:
•cabreúva,
•peroba,
•jatobá


E são estas que vamos misturar para formar bosques.
Dentre as espécies isoladas, devemos atentar para aquelas de floração visual marcante e abundante, como o ipê, suinãs e quaresmeiras.
Um bosque desses começa a apresentar resultados visuais após 4 a 5 anos, quando atinge uns 5 metros de altura e aparenta um bosque após 15 anos.


Rodolfo Geiser é Engenheiro Agrônomo

 

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