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Interações fitoterápicas
Muito antes de a tecnologia entrar em contato com o café - e imprimir um ritmo industrial ao consumo do produto -, os intelectuais já usavam bastante a bebida para estimular as faculdades mentais. No remoto século 11, os cientistas conseguiram identificar propriedades medicinais na planta, que era bastante consumida no Oriente e na África. "A relação que havia para o café e suas propriedades é a mesma que se tem hoje com algumas drogas proibidas. No passado, a bebida também foi proibida, por acharem que causava alucinações ou malefícios à saúde", afirma Hamid Ghodse, professor de psiquiatria da Universidade de Londres.
Não é apenas a história do café, de acordo com o pesquisador iraniano, que é emblemática para as discussões sobre o uso das plantas medicinais nos dias de hoje. Os rituais envolvendo cogumelos, maconha ou folhas de coca também servem para mostrar que o uso das plantas para combater problemas de saúde existe há muitos séculos. Para Ghodse, com o tempo, enquanto algumas plantas mostraram ter um papel medicinal importante, outras se revelaram mais nocivas do que benéficas. Na opinião do cientista, que é consultor da Organização Mundial de Saúde em assuntos ligados à dependência de drogas e ex-presidente do International Narcotics Control Board, também ligado à Organização das Nações Unidas, as interações dos fitoterápicos com a tecnologia e com as sociedades modernas está provocando diversas mudanças na história do uso das plantas medicinais.
Se o interesse no passado cresceu pelo baixo custo da utilização de plantas, hoje, com a incorporação da fitoterapia pelas indústrias farmacêuticas, esse quadro mudou. "Estamos vendo o investimento de milhões e milhões de dólares em pesquisas, sem falar na corrida por patentes. Tudo isso encarece o processo", disse Ghodse.
No cenário brasileiro, segundo João Carlos Dias, coordenador do departamento de dependência química da Associação Brasileira de Psiquiatria, um dos grandes problemas ainda é o controle de qualidade dos medicamentos feitos à base de plantas. "A ciência vem da natureza. A aspirina surgiu de uma planta. O que as pessoas precisam entender é que um fitoterápico é um fármaco com todas as suas características", alerta o psiquiatra. Para Dias, os pacientes ainda têm uma visão inocente de que os remédios fitoterápicos são absolutamente naturais e que não vão causar nenhum tipo de efeito colateral.
De todos os medicamentos consumidos nos Estados Unidos, 25% contêm substâncias ativas derivadas de plantas de florestas tropicais. Só a população indígena do Brasil domina o conhecimento de cerca de 1.300 plantas com alguma propriedade medicinal. Mas a ciência tradicional brasileira ainda explora pouco esse potencial.
Fonte: Agência FAPESP
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