Empresas
de São Paulo
incentivam
reciclagem
As
descartáveis latas de alúminio e garrafas de plástico
PET (Polietileno Tereflatalo) facilitaram muito a nossa vida, substituindo
as nada práticas garrafas de vidro, não é verdade?
Sim, mas como tudo nessa vida tem um preço, a falta de consciência
e o descaso com a preservação do meio ambiente transformaram
essas embalagens descartáveis num verdadeiro perigo: são
uma grande fonte de poluição dos rios, lagos e oceanos.
O problema, que começou a crescer de uma forma impressionante,
conseguiu atrair a atenção de algumas empresas e,
em São Paulo, já existem dois bons exemplos:
Panamco
Brasil:
A maior fabricante de Coca-Cola do país está ampliando
o programa "Coca-Cola Reciclou, Ganhou!" e implantou em
São Paulo dois postos fixos de compra de latas de alumínio
e garrafas PET vazias: um na Vila Formosa e outro em Santo Amaro
(Unidade Jurubatuba). O programa foi desenvolvido em conjunto com
a Coca-Cola, Alcan, Amplitude e Plastipak. Veja como funciona: para
cada quilo de alumínio (o equivalente a cerca de 67 latas),
a empresa paga R$ 0,85 e para cada quilo de PET (cerca de 20 garrafas
de 2 litros) são pagos R$ 0,14. O programa aceita qualquer
quantidade de embalagens de todas as marcas e, ainda, retira em
qualquer lugar de São Paulo uma quantidade mínima
de 1 tonelada de latas ou meia tonelada de garrafas PET.
Anote os endereços dos Postos de Troca:
Jurubatuba - Av. Eng. Alberto de Zagottis, 614 - Santo Amaro
- SP.
Vila Formosa - Av. Rio das Pedras, 729 - Vila Formosa - São
Paulo SP.
Ambos funcionam de segunda a sábado das 9 às 13 horas.
Para mais informações, a ligação é
gratuita pelo 0800 111 000.
Hipermercado
Extra
Uma máquina que "compra" latas e garrafas plásticas
PET está em funcionamento no Hipermercado Extra de São
Caetano do Sul (SP), desde o início do mês de fevereiro.
A pessoa que "vende" as latas e garrafas ao equipamento,
recebe em troca um tíquete com um bônus para gastar
no próprio supermercado ou, então, recebe outro comprovante
que poderá ser usado em doações para instituições
de caridade.
Até o final deste ano, a empresa Red-line, que importa o
equipamento dos Estados Unidos, pretende instalar 100 máquinas
semelhantes a essa, no eixo Rio-São Paulo. Além do
plástico e do alumínio, as máquinas também
poderão reciclar o vidro.
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Seu
lixo pode virar boa ação
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Acabou o cartucho da impressora? Não sabe o que fazer
com tanto papel e papelão velhos após a limpeza?
Depois da festa restou um monte de latinhas e garrafas plásticas?
Pois antes de jogar isso tudo fora, saiba que em São
Paulo (SP) esse lixo reciclável já pode ser doado
para entidades beneficentes. Veja só:
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A APAE (Associação de
Pais e Amigos dos Excepcionais) iniciou neste ano
uma campanha para recolher cartuchos de impressoras usados que
serão vendidos a empresas de reciclagem. Com a verba
arrecadada, a primeira medida será construir um novo
parque infantil na unidade da Vila Clementino (SP). Interessados
podem fazer suas doações na Rua Loefgren, 2109
ou ligar para (0xx 11) 5080.7078.
· A Associação
de Assistência ao Deficiente Neuro-Motor (Lumen)
aceita doações de garrafas plásticas e
latinhas de alumínio. A entidade mantém um bazer
permanente para venda de artesanato feito com material reciclado,
como cestas de flores, lustres de garrafas plásticas,
babadores e aventais. As doações devem ser feitas
na sede, localizada na Alameda dos Guatás, 701 (SP) e
o telefone para contato é (0xx 11) 55831400.
· Papel de Gente
é um centro de tratamento para portadores de distúrbios
psiquiátricos. Na oficina do Projeto Reciclagem Papel
de Gente os pacientes produzem cadernos, agendas e porta-retratos
que são vendidos para ajudar na manutenção
da entidade. Quem quiser colaborar pode doar papel e papelão,
que serão usados no projeto. O endereço é
Rua Manoel de Morais, 79 (SP) e o telefone:
(0xx11) 539.4457.
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