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Eixo: Haste longitudinal em que se fixam órgãos vegetais: a linha central hipotética
de qualquer estrutura de planta.
Entrenó: Espaço
entre os nós do caule ou do ramo.
Enxertia: Técnica
de reprodução vegetal que consiste em inserir parte de uma planta, geralmente
ramo ou caule, no organismo de outra, que passa então a nutri-la.
Enxerto: Planta inserida
em outra por enxertia, a operação de enxertia ou seu resultado.
Epífita: Planta
que cresce apoiada em outra planta, sem ser parasita. As epífitas usam
a planta hospedeira apenas como suporte, sem retirar alimento diretamente
dela. Diversas bromélias, por exemplo, são epífitas.
Escama: estrutura
seca e laminar que, pelo tamanho e coloração, lembra escamas.
Escandente: Planta que tende a trepar em um apoio, outra planta, não importando
o meio.
Esfagno: Gênero de musgo
que ocorre em terras muito ácidas e cujas estruturas mortas formam um
tipo de turfa, usado em jardinagem por ser estéril e conferir ao solo
acidez, porosidade, ventilação e capacidade de reter água.
Espádice: Tipo
de espiga pequena que abriga minúsculas flores. Geralmente, a espádice
mostra-se circundada por uma espata. Exemplos de plantas que apresentam
espádice: antúrio e copo-de-leite.
Espata: Folha
modificada que circunda a espádice (onde ficam as verdadeiras flores).
Na maioria das vezes, a espata apresenta estrutura carnosa e, em alguns
casos, cores e forma exótica, numa espécie de estratégia usada pela natureza
para atrair os agentes polinizadores (insetos e pássaros), uma vez que
as verdadeiras flores apresentam-se insignificantes, agrupadas na espádice.
Exemplos de plantas: antúrios e copo-de-leite.
Espatulada: Em geral usa-se para designar a folha em forma de espátula.
Espécie: Conjunto
de plantas que apresentam semelhanças entre si. Em biologia, a espécie
é designada por um binômio constituído pelo nome do gênero (em maiúscula)
seguido do nome da espécie (geralmente em minúscula), ambos os termos
sempre latinos ou latinizados. Ex.: Coleus (gênero) blumei (espécie).
Ao agrupamento de espécies dá-se o nome de gênero.
Espiga: Tipo de inflorescência
alongada e sem ramificações, formada por flores que se fixam num eixo
único. É semelhante ao racemo; a diferença entre ambos é a ausência de
pedicelo nas flores da espiga. Ex.:palma-de-santa-rita
Espinho: Estrutura aguda
e dura, resultante da modificação de uma folha ou alguma outra parte da
planta.
Esporão: Proeminência aguda,
embora não necessariamente rígida, que ocorre particularmente em flores
como a capuchinha e a maria-sem-vergonha.
Esporo: Minúsculo corpo reprodutivo
produzido por samambaias e musgos, por exemplo, e que de certo modo corresponde
à semente das plantas floríferas.
Estaca: Parte
de uma planta destacada para fins de reprodução vegetativa e que, depois
de enraizada, passa a ser muda, a estaca não é necessariamente uma haste
ou caule, pode ser uma folha, uma raiz etc.
Estame: örgão
masculino da flor, onde fica o pólen, composto por um filete e duas teças,
contendo pólen (Veja também antera).
Estaquia: Técnica ou processo
para reproduzir plantas por meio de estacas.
Estigma: Ponta do pistilo (órgão reprodutor feminino), sobre a qual o
pólen se aloja. (Veja também flor, pistilo).
Estilete: Porção filamentosa
que sustenta o estigma, mantendo-o na posição correta para a polinização.
(Veja também estigma, pistilo, flor)
Estolho: Caule rasteiro,
superficial ou subterrâneo, que emite raízes e folhas a espaços relativamente
regulares; muitos tipos de grama propagam-se por estolhos.
Estômatos: Poros
através dos quais os gases entram e saem da planta. Os estômatos geralmente
situam-se na página inferior das folhas.
Exótica: Diz-se
da planta trazida de outra região.
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